quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Retire seu ticket

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Em Campinas, pessoas andam a pé, de carro, de bicicleta

Andam sem rumo, com rumo

A procura de algo que elas nem sabem o que são

Ouvindo frases eletrônicas em lojas e galerias

Engraçado que, como em somente 4 dias pessoas se apegam umas nas outras...

Uma frase, uma única frase que ouvi hoje, me fez lembrar de uma pessoa muito especial que conheci.

Não sei se represento o mesmo para ele, mas me fez sentir importante e amiga.

Uma única frase me fará lembrar desse menino engraçado e divertido, que em apenas 4 dias numa cidade grande, me fará lembrar dele para sempre.

Esta é uma pequena homenagem a um grande garoto que passou e ficou na minha vida.

“Retire seu ticket”.

*Texto feito para J.P., de Campinas, que me recebeu com muito carinho na sua casa.

domingo, 23 de outubro de 2011

Pretinhosidade

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Belo como a cor da noite e com o brilho de uma estrela no olhar, ele irradia simpatia por onde passa.
Todos querem ficar perto dele! Ah, meu amigo...
Você atrai as pessoas assim como o sul atrai os pássaros.
Apenas com um sorriso é capaz de alegrar um ambiente hostil.
Seus casos, risadas e histórias sem fim são capazes de me transportar para um mundo só seu, mas que me deixa ficar dentro dele por alguns instantes.
É um prazer ter uma amizade como essa.
Que bom que eu conheci essa pretinhosidade toda! Se não fosse assim, quem ía me ajudar a pintar meu céu de colorido?

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Uma aula que nem sei

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Na sala de aula, alunos dormindo
O professor fala, fala
O sino da catedral toca
E eu vou sentindo, no fundo da minha alma sob um conceito cético

Alguns risos e sorrisos
Um som no ar: a menina lê
Há um olhar: uma outra vê
Assuntos de mitos, política e enlaces

Oh! Falaremos de religião
Daquelas suficientes, sem adornos, sem conceituação
Não! Falaremos de outra coisa então

Da minha inspiração
Essa que sumiu e não quer voltar
Não quer falar de emoção, nem rimar
Quer somente ir embora para dormir e sonhar.

domingo, 9 de outubro de 2011

As Crianças*

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As crianças brincam com tudo: caixas, pedaços de papel, coisas velhas. Tudo tem seu valor, pois possui sua cor, textura, cheiro e faz um barulho. Crianças não ficam escolhendo o que é mais moderno ou tecnológico, elas se satisfazem com a coisa como ela é, por sua beleza e funcionalidade. Elas se impressionam facilmente, e buscam conhecer melhor, questionando, pesquisando, e por isso estão sempre a perguntar os motivos e as origens. O cotidiano as impressiona, nossa vida, as folhas duma árvore, a imagem na televisão. Por que isso acontece? Como se faz?

As crianças fazem o que gostam, sem vergonha. Se dão ao seu objetivo, se descabelando, chorando, gritando, ou então dançando, cantando e sorrindo. São dedicadas, e seus motivos não giram em torno do lucro, mas sim da satisfação, da realização, da provação. Assim, se esforçam. A criança pensa em união, em compartilhar. Não vê raça, religião ou classe social, mas enxerga em todos a oportunidade de produzir e compartilhar felicidade.

As crianças são humildes e amam seus próximos, mesmo quando são por eles feridas. Elas perdoam, e por isso são seres que amam. Elas lutam pelo que acreditam, e são defensoras de suas famílias, de seus entes queridos.

As crianças são sábias, e sempre tem uma perspectiva de futuro. Sempre enxergam o amanhã com uma esperança de melhora, de cores, de vitória. São otimistas. Riem para todos, pois se dedicam o tempo todo àquilo que mais importa em suas vidas: a brincadeira. Brincar é o motivo de viverem, e por isso tentam envolver a todos, agradar a todos. E levam a sério tudo isso.

As crianças são ingênuas. As crianças são ingênuas? Será mesmo? Seriam as crianças ingênuas por não pensarem em dinheiro? Por não terem noção do quão importante é R$1.000.000,00? Seriam elas ingênuas por não verem as diferenças? Por não saberem distinguir entre pobres e ricos, feios e bonitos, gordos e magros, famosos e desconhecidos? São os pequeninos ingênuos por não saberem lutar? Por não conhecerem a arte da guerra? São eles ingênuos por que amam seus avós, aqueles velhos babões que não ouvem e se esquecem de tudo? São ingênuos por enxergarem beleza em tudo, numa simples nuvem, num simples rio, no simples vôo dum pássaro? Não. Ingênuos somos nós por subestimarmos a sabedoria que essas crianças têm, e mais ingênuos ainda por trocar essa sabedoria por rodas dentadas, fios eletrônicos e ondas de rádio, que as vão tornar mais práticas e eficientes.

As crianças, é isso o que elas são: sábias. São sábias nas mãos de corruptos.


Acima, vídeo do meu sobrinho Luiz Felipe, criança que me ensina cada dia mais, e sem a qual não consigo mais viver sem. Vídeo disponível no YouTube, visite!


*Post especial, em homenagem ao Dia das Crianças.

sábado, 8 de outubro de 2011

Ledo Engano

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Oh, fantasma machucado

Seu cheiro sumiu como mágica

Brincaste com minha emoção

A sua piada foi trágica


Mera vaidade

Seu disfarce escorreu

Agora grita pelo escuro

A alegria que perdeu


Suas mentiras são mistério

Aprisionaram-te em jaulas de aço

Minhas cores e minha face

Não serão mais seu palhaço

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

The Fall

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Suddenly
I'm powerless.
So the devil laugh in my face,
and then he put upon me.