terça-feira, 29 de novembro de 2011

Prosa Vermelha

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o ar

Avermelhado

avermelha Minhas lembranças

Avermelham

meu Dia

Da Minha Cabeça

o vermelho entra e sai

Da minha boca

um Gosto vermelho

O Vermelho Cai

na minha Barriga

Meus olhos

Ficaram Vermelhos

Como aquela rosa

cúmplice Da minha dor, era Vermelha

vermelho É O Calor

Nos meus Braços, você

é vermelho

Envermelha Minhas idéias

vermelhas de angústia

vermelhos

São os meus Dias

Vermelhos

Pelo meu

Sangue vermelhos

de Amor.

domingo, 27 de novembro de 2011

Como Turistas

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Como turistas

Nós chegamos e jogamos na grama conversa fiada

Acreditamos que a água era sagrada

Brincamos com coisas não reveladas

Pedalamos pela história e nos molhamos em água gelada

Esquecemos aquela vida malvada

Fotografamos na máquina vaga

E uma flor vermelha ali suspirava

E nisso tudo eu me lembrara

De quem me magoava.

sábado, 26 de novembro de 2011

Descrição

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Do mesmo jeito que as palavras vêm, elas vão embora.

Posso falar de tudo: dos amores que tive, das amizades que tenho, dos sentimentos que tenho e da tarde de hoje.

Aos amores, experiências boas.

Ao chato, a compreensão. Ao artista, a paciência. Ao “montado”, fé. Ao supermercado, saudades. A de óculos, desculpas. A professora, se acalme! A do carro, sinto sua falta. Ao psicólogo, selinho. Ao da república, o abraço. E quanto aos outros? Não sei.

Por um momento fiz uma pausa para lembrar, mas...melhor nem escrever.

Ao sentimento, a pureza.

A conversa de hoje a tarde, clareza, desculpas, amor, amizade, saudade, coração apertado.

A noite, só.

A música, companhia.

A mente, palavras.

Sem título

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Meu coração está aqui. Faça o que quiser dele, pois ele está vazio.

Cabe somente o trabalho de pulsar meu sangue.

Meu coração está aqui. Faça o que quiser dele. Quebre, parta, pise, arranque pedaços.

Quem nunca sofreu por amor?

Meu coração está aqui. Esse aqui, atrás da porta, no chão, esperando a chave.

Ele pulsa como aqueles copos cheios de água com o toque da bateria. Ele bate como um coração vazio, com sangue cinza a caminhar.

Meu coração está aqui. Pedindo para ficar vermelho como sangue, pedindo para sair, para afastar pessoas ruins de perto dele e para manter pessoas dentro dele.

Meu coração está aqui. Ele é meu, posso fazer o que quiser dele. Vou deixar então: meus amigos, essa música linda que ouço, a saudade que sinto, as amizades conquistadas, a simpatia que dizem que eu tenho.

Meu coração está aqui. Voltando a ficar colorido.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Presente

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Comemorar aniversário é assim: muitos abraços, presentes, bolo e soprar velas.
É comemorar mais uma primavera com saúde, felicidades e a cada passar de ano, aprender coisas que fazem a vida ficar boa.
Muito além de ganhar presentes momentâneos, bom mesmo é ter e cultivar presentes eternos. Presentes esses, que chamamos de amizade, afeto, amor, compreensão, carinho e atenção. Na comemoração da vida, valorizamos ainda mais nossas experiências como algo que nos ajude a crescer e melhorar, pois na medida em que os anos passam, nossa responsabilidade aumenta, e junto com ela vem a semente para cultivar esses sentimentos, para que sempre tenhamos dentro de nós.
Muita gente quando faz aniversário, pensa somente nos presentes que vai ganhar, mas devemos olhar ao nosso lado e dar presentes também. Ás vezes, é preciso somente um abraço para alegrar o dia de alguém, mesmo que não esteja fazendo aniversário.
A forma com que nos lembramos das pessoas tanto em datas comemorativas quanto em “dias de nada” refletirá no modo com que a nossa imagem ficará na vida da outra pessoa. Portanto, comemoremos e brindemos todos os dias aos abraços apertados, ás amizades sinceras, ao beijo de saudade, ao “oi” tímido, aos aniversariantes.
Isso nos fará nobre aos poucos, engrandecerá nossa alma e poderá atrair comemorações diárias de bom humor, alegrias e felicidades pelo resto de nossas vidas.

domingo, 20 de novembro de 2011

Menina do óculos

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A garotinha da internet parece irreal.

Talvez use suas fotos no mundo virtual para camuflar seus olhos verdadeiros na vida real. Ou quem sabe talvez, ela não queira camuflar nada...

Como que pode alguém esconder o que há de mais belo atrás de duas lentes?

Não entendo você. Não sei nada sobre você. Só sei que é uma garotinha de cabelos lisos, loiros, com algumas peculiaridades (ou curiosidades, ainda não sei) mas que tem um belo olhar triste, que me chama a atenção.

Dizem que os olhos são as portas para a alma. Será que é por isso que não tira os óculos?

*Escrito em janeiro de 2011, readaptado em novembro de 2011.

domingo, 13 de novembro de 2011

El Hombre que murió, pero no le gustaria ser olvidado

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Por todas lãs mañanas la madre ia a lo cuarto del falecido hijo y la ventana encontravase abierta. Siempre en la misma posición, un ratito apenas, como se el sol hacese questión de adentrar allá todos los días. De veras, el espírito del gajo transitava por la casa y por muchos otros lugares (siempre), con la intención de dejar una marca para que se nunca olvidasen de ello, mismo se fuindo eternamiente.

Para algunos abria la página de uno livro, en la misma parte, y entonces estes imaginavam ser coincidências de el viento. Para otros, hacia ruídos en sus cuartos por la notche, pero solo molestavalos o les hacia perder el sueño. Una vez fue dijer “iolá!”, empujando la puerta de uno amigo, muy calmamiente, pero los resultados fueram dos meses y medio de tratamiento psiquiátrico para el pobre mortal.

Aúnque muerto, le quedavase el bueno gusto por las chicas, e les saludava con susurros en el oído. Pero desistió de la idea cuándo una de ellas empezó a distribuir mata-moscas por la casa.

Así el esforzavase para no ser olvidado. Dividia la gente en grupos, y enviava signos distintos a la cada uno de ellos, pues cuándo futuramente juntos, podrían comentar los ocurridos y encajar los factos a ello. Pero no su madre. Con esta se pasava siempe el mismo truque con la ventana.

Pero quedávase demasiado tolo. ¿Como no se recuerdavan de ello? ¿Fuera tán mála pesona así? ¿No hubiera, en el “otro lado”, uno terapeuta a quiem pudiese procurar? Sintiase lastimado. Y se acueradava da muerte de su avuelo, cuándo su tía lo dije qué su abuelo estuviera muy bien, en uno lugar mágico, sin tristezas. Agora el próprio quedávase allá, y no hay mágica nin felicidad. Hay somente acuerdos de una vida inacabada. Le gustaria encontrarse con su avuelo y le dijer los disparates qué havian le contado, sobre la “otra vida”.

Uno dia, enpenzaram a surgir cosas raras en su cuarto. Una máquina de cozer, algunas prateleras aúnque desnudas, y muchos sacos. ¿Qué se pasava? Mientras el día se dava, su mórbido cuarto desapareció, encuánto un espacio de cozer ganava vida. La única evidéncia de su pasagem por aquelle local era una foto en la pared. Formatura de ochava série. No lo creía. ¿Como su madre pudiera hacerle eso? ¿Como pudiera olvidar su segundo hijo? ¿Será por el facto de ser el de lo médio? ¿Por tener más dos a quien ofrecer cariño, ella teria el derecho de poner un papel en la pared y dicer adiós a uno hijo, sólo por qué el murió? Un gran sentimiento malo apoderávase todo su ser.

Después de todo eso, y también por casi causar un enfarto de su sobriño, qué hiciera compleaños naquello día, saludandole con las manos, decidió desistir daquella tarefa. Le gustaria aprovechar su nueva vida. Conoceria el alén, su julgamiento, la posibilidad de reencarnarse, conocer anjeles, diablos, almas interesántes, Diós! Le gustaria ver sus avuelos, bisavuelos, tataravuelos, toda su árbol genealógica, ¿por qué no? Afinal de cuentas, iello tiene toda la eternidad para eso!

Concluió ser lo mejor a hacer. Y se concientizó del facto de los otros no lo se olvidaren de ello, pero tenían sus vidas para cuidar. Tenían qué trabajar para se alimentar e trajer, para no hecharen como elle. Para tanto hay las misas de séptimo día, uno mes, uno año, compleaños y fotografias también. Entonces los dejaria en paz, y contento con todos ellos. Uno día los viria denuevo.

Dió um beso de buenas noches en su madre. Prometió quedarse siempre por pierto. Se fue.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Jardim

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Ontem quando te vi, achei que meu jardim mostraria outra vez as flores coloridas que um dia havia brotado ali.
Mas, aos poucos, lembrei-me de palavras repetidas, momentos e atitudes que eram exatamente iguais naquele tempo.
Não consegui sentir mais nada, e minhas flores ficaram cinza, cor de pedra.
Foi quando me toquei que as minhas verdadeiras flores, aquelas que colorem meu jardim já estão comigo. São flores de Qualidade, de Esculturas de olhos verdes, de uma Comunicação que eu não sabia que existia, de uma Psicologia sempre pronta a me ouvir, de Sábios Conselhos a me construir, de abraços apertados e carinhosos quando preciso somente de um olhar amigo e algumas outras flores que estão um pouco distantes, mas que fazem parte desse jardim.
Acordei daquele pensamento cinza e vi que minha realidade era colorida.
Totalmente colorida!
Com flores regadas todos os dias com amores, companhias e afetos, que a cada dia criam raízes mais profundas.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Seda Ceramidas

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Olhou no espelho e viu o reflexo pálido de quem sofrera nas mãos da gripe no dia anterior. Eram 6:00, e estava se preparando para o trabalho. Resolveu melhorar aquela aparência assustada. Um protetor solar com base e um blush deram cor e vivacidade, mas ainda tinha um problema. O cabelo! Os cabelos de sua cabeça pareciam cabelos de saco, pois nada os ajeitava no lugar. Assim como sua pele, seus cabelos estavam muito ressecados (isso já havia sido percebido no dia anterior), provavelmente por causa da enfermidade, ou dos próprios remédios. Pegou, então, um creme para pentear "Seda SOS Ceramidas", que nunca havia usado, e partiu pra modelagem. Pronto! Estava phynna e glamurosa novamente. Com uma expressão de sensualidade, disse ao espelho: "Se isso é estar de gripe, porram, o que é você tar bem, néam?". E foi trabalhar.

Foto da modelo da campanha "Seda SOS Ceramidas Laranja - para cabelos que são um bagaço"