sexta-feira, 11 de maio de 2012

Apenas três palavras

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Com apenas três palavras seria possível expressar um sentimento ou definir uma pessoa? Em alguns casos sim, outros não.
Para algumas pessoas basta apenas um sorriso nos olhos e um discreto nos lábios para saber se está tudo bem. Para outras, é preciso palavras, gramática excessiva, abraços apertados. Para definir um sentimento, ás vezes é preciso somente sentir, se deixar levar pela emoção e pelo que sentimos pela outra pessoa. Com as mães são assim.
Existem todos os tipos de mães. As mais calmas, que levam a vida numa boa, mas estão sempre atentas aos passos dos filhos. As agitadas, que fazem um círculo de proteção em volta das pessoas que gosta. As inteligentes, que mesmo sem perceber, usam seu conhecimento para mostrar coisas simples da vida, aquelas que não precisam de estudo para saber. As humildes, que nos ensinam de tudo um pouco todos os dias. As guerreiras, que mostram que nem sempre para ganhar uma guerra é preciso usar espadas, mas armas da inteligência. As nervosas, brigonas e ciumentas, que engraçado ou não, se encaixam um mesmo “setor” da vida: no fundo, no fundo, amam seus filhos e entes queridos, e o que elas tem, é medo de perdê-los. As tímidas, quietas e simples, que estão presentes no silêncio dos momentos. As vorazes, vigorosas e animadas, que compõe um arco íris por onde passam. As fortes, que mostram que perdas vão acontecer, mas que temos que ter disposição e força para encarar novos desafios. As ausentes, que mesmo ausentes em corpo físico, sem fazem presentes dentro do nosso coração.
Existem todos os tipos de mães. Mas todas podem ser várias numa só. Isso porque, o objetivo de todas em unanimidade, é somente proteção, um amor incondicional, uma força sobrenatural, uma garra dada pela fé que as tornam invencíveis, um doar-se sempre quando necessário, uma simplicidade e emoção ao encarar a vida que nos inspira sempre a melhorar e a construir novos ciclos dentro de nós mesmos.
Por isso hoje, nesse dia das mães, vai uma pequena homenagem, paratodas essas que se tornam uma só, e bastam apenas ouvir três palavras: eu te amo.