terça-feira, 5 de junho de 2012

Em busca da felicidade

0 comentários

Temos o hábito de perguntar onde está a felicidade, ou o que precisamos ter para que possamos ser felizes.
Engraçado, que, para a grande maioria das pessoas, é preciso ter para ser feliz, e não ser.
Ser no sentido de sermos pessoas melhores, com princípios, valores, sentimentos e principalmente caráter, pessoas amigas do bem e preocupadas em fazer o bem, seríamos e entenderíamos o que é realmente ser feliz.
Não é privilégio falar que hoje, vivemos um tempo de grande consumismo, e que precisamos sempre ter mais e mais coisas para suprir vontades que ás vezes nem sabemos quais são, para acabarmos num grande pote interno de nada. Isso sempre existiu, desde quando os homens aprenderam a trocar objetos por outros, até mesmo com o surgimento da moeda, em que foi descoberto o poder e a satisfação momentânea de consumir.
O problema, é que nesse meio de construção de coisas materiais, nos esquecemos de pequenas coisas, pequenos valores e palavras que farão grandes diferenças algum dia.
A felicidade por exemplo, tão cobiçada e desejada por todos, acaba por ser tornar um objeto, algo materializado, que pode ser comprado. Claro, para muitas pessoas, o simples fato de comprar algo que falta na vida delas, seja do mais básico a algo de luxo, se torna algo prazeroso e que proporciona felicidade, o que se torna justificável, visto que vivemos numa sociedade quase 100% trabalhadora, e que conquista as coisas através de muito esforço e garra.
Mas a felicidade não pode estar somente na vitrine de uma loja, ou num pátio de uma concessionária, ou até mesmo numa loja cobiçada de sapatos. A verdadeira felicidade está em nossas mãos, basta percebê-la. Está num abraço de bom dia ao colega, num sorriso carinhoso, num olhar fraterno, num raio de sol que se deixa escapar por entre a copa das árvores, num “eu te amo” de um amigo ou namorado. Ser feliz depende única e exclusivamente de nós mesmos. O que acontece nas nossas vidas hoje, é o que deixamos acontecer. Ninguém faz nada que não esteja com vontade, porque não somos obrigados a fazer nada. Sentimos o que demonstramos, passamos o que passamos porque deixamos. Quem tem o controle de nossas vidas somos nós mesmos, e cabe a nós andarmos ou ficarmos parados. É uma questão de escolha. A vida nos dá grandes  oportunidades para fazermos o que quisermos, e assim como há dois lados para tudo, é uma escolha ficarmos ao lado do bem e caminhar com ele, ou permanecermos num grande buraco de futilidades.