quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Demônio Classe A

Um demônio classe A se alimenta de energias boas. É possível sentir uma descarga de energia positiva saindo do corpo, como que repelida por uma onda de energias negativas provenientes do ser maligno, quando este está por perto. Essas energias ruins tomam conta do ambiente por onde o demônio passa, e são como ganchos que pescam os fluidos bons de quem está por perto. Elas se espalham pelo ar, adentram pelos corpos e os pesa. O primeiro foco dele é atacar e danificar o psicológico das pessoas. Onde o demônio se encontra um estado contínuo de imundice e barulho é estabelecido. A paz é necessariamente inexistente mesmo quando ele se ausenta, pois a ansiedade fica em alerta. Este estado é estabelecido justamente para o propósito do demônio: roubar o amor que as pessoas compartilham entre sim. Pois o demônio faz de tudo para estabelecer a desavença e a guerra entre todos. Ele faz de tudo para ser o centro das atenções, pois é imaturo e egoísta. Se consegue seu objetivo ele se torna cada vez maior e mais forte, e avança em seus estágios de maldade, que podem incluir danos físicos e materiais às pessoas de bem. Mas se esse demônio percebe que não está alcançando seus objetivos ele então fica nervoso, pois ele enfraquece, e como todo ser fraco ele apela para chingamentos vulgares, atitudes idiotas e ofensivas, e ameaças desestruturadas. Não existe forma de acabar com um demônio, pois apesar de tudo ele é forte e se impõe. É preciso vencê-lo pelo cansaço, mostrando a ele que seus atos não afetam a integridade do amor existente entre as pessoas. Mas essa tarefa é difícil e exige muita disciplina, muita paciência e muita esperança. Acima de tudo, exige muito amor, pois é preciso amar até mesmo o próprio demônio. Assim, através do amor ao demônio, será possível ajudar a torná-lo um ser bom e digno. Como na lei de Deus, amai o próximo como a si mesmo.

3 comentários:

  1. Bravo! Interessante, a análise. Permita-me comentar algo que creio somar àquilo que nos ensinou Bianca. Você fez uma espécie de personificação do demônio, como se ele fosse um ser ou algo externo a nós. Assim entendi. Acredito que o demônio é interno, intrínseco e pertencente aos nossos desejos mais ocultos (ou não). Assim, o demônio ganha voz todas as vezes que permitimos. E, da mesma forma, se cala quando o repudiamos. Se pensarmos no sentido sintático da palavra "diabo", por exemplo. Do grego, diabólico seria a junção de "Dia" (longe, distante, fora de) + "Bolós" (levar, movimentar, trazer, bailar), ou seja, dividir, separar, levar para longe. O demônio seria a manifestação do diabólico e, assim, toda nossa postura que permite afastarmo-nos (do bem). Ora, partindo do pressuposto que somos seres livres, racionais, dotados de um "telencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor" e que possuímos o livre-arbítrio, conclui-se que nós mesmos permitimos a manifestação do diabo em nós outros. Da mesma forma, podemos nos sintonizar com o bem. Imagino uma antena, capaz de captar sinais-vibrações que os seres emitem constantemente. Caso desejarmos, podemos escolher a sintonia a qual nos afinamos. Assim, querida amiga, ao deixarmos o demônio “nervoso”, estamos tão somente repudiando em nós mesmos as más tendências. E, claro, isso é um processo diário e que demanda esforço contínuo. E tranquiliza-nos saber que neste processo não estamos sós. Tal como o diabólico, podemos nos afeiçoar e sintonizar com o simbólico: Sin" (junto, perto, ao lado) + "Bolós" (levar, movimentar, trazer, bailar), que numa leitura imediata quer dizer: trazer para junto. Bianca, cara amiga, continuemos nossa caminhada procurando “trazer para junto” o amor, a fé, a esperança, a verdade, a justiça, a compaixão, o respeito e as bem-aventuranças! Que assim seja...

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  2. Também acredito que o demônio esteja em cada um de nós, agindo sempre que dermos oportunidade. O texto se refere a uma situação onde o demônio está com total domínio de alguém. Obrigado pelo comentário, Plínio! Realmente conseguiu somar à idéia do que escrevi.

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