Ela vivia a espera.
A espera que a outra, do outro lado, encarnasse naquele personagem montado, com fantasias, esperanças, sorrisos e as quimeras de um mundo perfeito.
Ela vivia a espera. A espera de uma presença constante, que alimentasse suas alegrias, que cultivasse suas histerias.
Mas, a vida on line é uma farsa. Vivia a espera de novas felicidades, de perseguições aguçadas sobre terrenos sem bases, sem solidez de uma vida estável e sem a presença de um toque real.
Um toque real no virtual?
Não, isso não poderia ser possível. O que havia de errado?
Parara de acreditar nas circunstâncias boas da vida? Perdera as cores? As alegrias?
Ela vivia a espera. A espera de um milagre para sua vida sem graça.
Quem vivia a espera?
Esse é para você. (M)
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